Ufa. Pensei que tivesse perdido de vez a senha do blog.
Como nota-se já tem um bom tempo que não despejo nenhum tipo de pensamento ou idéia por aqui.
Setembro de 2008, o último post! Rapaz, a minha vida mudou bastante de lá para cá. Nessa época eu ainda tinha um emprego fixo, carteira assinada, trabalho de 10h às 19h e um monte de idéias inacabadas.
Disso tudo a única coisa que restou foram as idéias inacabadas. E uma ansiedade enlouquecedora. Mas essa nem chega a ser de fato uma novidade. Conheço essa safada de longa data. Perseguindo-me nas apresentações de trabalhos escolares, aparecendo como quem não quer nada em entrevistas de emprego, me angustiando em pensamentos fora da hora antes de um date.
Sempre inconveniente. A matriarca de sentimentos como impaciência e intolerância. Isso porque um vem na cola do outro. Ou seja, a angústia constante pode gerar uma falta de paciência, e esta por sua vez, se também vivida com grande afinco, desencadeia um processo de intolerância. Na verdade, no meu caso, ainda tem um componente entre um ingrediente e outro: o bloqueio mental. Esse vem logo após a angústia e um pouco antes da impaciência.
Não raro, quando me encontro em estágios de angústia aguda, o bloqueio mental toma conta do meu cérebro de forma bastante satisfatória. Pois é, esse tal bloqueio varia entre a total falta de idéias, a confusão delas e a fragmentação de pseudo-idéias. E é nessa aflição que eu me mantenho girando em círculos, patinando desvairadamente, sem técnica alguma, me afundando na areia movediça. Ok, pode até ser uma metáfora dramática e bem escrotinha haha, mas é a pura verdade.
Nessa andança pra lugar nenhum, paralisada, eu começo a ficar impaciente e voilá, quando percebo, já não sou mais o ser que antes conhecia, tamanha a minha intolerância interior.
E sabendo de todo esse processo, me pergunto como os acontecimentos de nossas vidas nos levam à auto-sabotagem, como eles nos ensinam quase que cruelmente durante a nossa existência a achar que não merecemos a felicidade, não merecemos derrubar o "muro" do bloqueio e assim, voltarmos a nos encontrar. É um processo inconsciente e muito complexo pra explicar em algumas poucas linhas de um texto. Mas foram os anos de análise que me ensinaram a conviver e a trazer para a consciência essas armadilhas do nosso inconsciente.
No entanto, contudo, entretanto, como se vê, pra mim ainda é difícil. A luta é cansativa. Domar a mente, controlar os impulsos destrutivos da nossa psique. É como um jogo de xadrez, onde as forças negativas precisam ser neutralizadas, precisam ser impedidas de continuar a fazer o mal. Só a ioga e a terapia mesmo para me ajudar a vencer o meu maior inimigo e conseguir desbloquear a minha mente criativa. Escrever é uma tática que ajuda. E como.
Quando quiser achar o seu maior inimigo, não fique em tentativas inúteis apontando dedos para fora. Olhe para dentro. Todos os seus males residem dentro de você.
E eu continuo tentando. O jogo não pode parar.
Como nota-se já tem um bom tempo que não despejo nenhum tipo de pensamento ou idéia por aqui.
Setembro de 2008, o último post! Rapaz, a minha vida mudou bastante de lá para cá. Nessa época eu ainda tinha um emprego fixo, carteira assinada, trabalho de 10h às 19h e um monte de idéias inacabadas.
Disso tudo a única coisa que restou foram as idéias inacabadas. E uma ansiedade enlouquecedora. Mas essa nem chega a ser de fato uma novidade. Conheço essa safada de longa data. Perseguindo-me nas apresentações de trabalhos escolares, aparecendo como quem não quer nada em entrevistas de emprego, me angustiando em pensamentos fora da hora antes de um date.
Sempre inconveniente. A matriarca de sentimentos como impaciência e intolerância. Isso porque um vem na cola do outro. Ou seja, a angústia constante pode gerar uma falta de paciência, e esta por sua vez, se também vivida com grande afinco, desencadeia um processo de intolerância. Na verdade, no meu caso, ainda tem um componente entre um ingrediente e outro: o bloqueio mental. Esse vem logo após a angústia e um pouco antes da impaciência.
Não raro, quando me encontro em estágios de angústia aguda, o bloqueio mental toma conta do meu cérebro de forma bastante satisfatória. Pois é, esse tal bloqueio varia entre a total falta de idéias, a confusão delas e a fragmentação de pseudo-idéias. E é nessa aflição que eu me mantenho girando em círculos, patinando desvairadamente, sem técnica alguma, me afundando na areia movediça. Ok, pode até ser uma metáfora dramática e bem escrotinha haha, mas é a pura verdade.
Nessa andança pra lugar nenhum, paralisada, eu começo a ficar impaciente e voilá, quando percebo, já não sou mais o ser que antes conhecia, tamanha a minha intolerância interior.
E sabendo de todo esse processo, me pergunto como os acontecimentos de nossas vidas nos levam à auto-sabotagem, como eles nos ensinam quase que cruelmente durante a nossa existência a achar que não merecemos a felicidade, não merecemos derrubar o "muro" do bloqueio e assim, voltarmos a nos encontrar. É um processo inconsciente e muito complexo pra explicar em algumas poucas linhas de um texto. Mas foram os anos de análise que me ensinaram a conviver e a trazer para a consciência essas armadilhas do nosso inconsciente.
No entanto, contudo, entretanto, como se vê, pra mim ainda é difícil. A luta é cansativa. Domar a mente, controlar os impulsos destrutivos da nossa psique. É como um jogo de xadrez, onde as forças negativas precisam ser neutralizadas, precisam ser impedidas de continuar a fazer o mal. Só a ioga e a terapia mesmo para me ajudar a vencer o meu maior inimigo e conseguir desbloquear a minha mente criativa. Escrever é uma tática que ajuda. E como.
Quando quiser achar o seu maior inimigo, não fique em tentativas inúteis apontando dedos para fora. Olhe para dentro. Todos os seus males residem dentro de você.
E eu continuo tentando. O jogo não pode parar.